Passando por uma crise criativa e vivendo os primeiros momentos de uma fase difícil, o Ira! grava para esse novo trabalho várias músicas antigas não utilizadas nos trabalhos anteriores. Muito disso se deve ao fato de o álbum ter sido gravado após Edgar lançar seu primeiro disco solo (o ótimo “Amigos Invisíveis”), o que deixou a banda meio perdida no início da nova década que se iniciava. Esteticamente o Ira! repete um pouco da sonoridade do álbum anterior, contudo, boas canções se destacam: "Tarde Vazia", "Boneca de Cera" , "Cabeças Quentes", "Nasci em 62" e "Clandestino". (Valdir Junior)