Lançado no final de dezembro na Austrália e no início de dezembro em todo o mundo, o novo disco do AC/DC, décimo sexto álbum de estúdio, é pura diversão. O disco é a dica certa para saciar aqueles momentos onde estamos precisando de boas doses de Rock and Roll circulando em nossas veias.

Sem a intenção de querer mudar qualquer coisa ou inovar o seu som, a banda destila Rocks que trazem a pegada característica do grupo, adornados por inventivos riffs de guitarras, alguns deles até marcantes como nas canções “Hard Times” e “Baptism of Fire”. Por falar em guitarras, esse é o primeiro disco da banda sem a participação do lendário Malcom Young, fundador do grupo, que teve que se afastar por conta de problemas de saúde, sendo substituído por seu sobrinho Stevie Young.

Sem lançar um disco desde “Black Ice” (2008), a banda se mostra segura ao longo de todo o álbum, e um reflexo disso é fato de o single “Play Ball” ter sido bem aceito nas rádios de todo o mundo, inclusive com boa execução nas rádios Rocks brasileiras, ainda que role aquela sensação de que já ouvimos a canção em algum lugar na própria discografia do grupo.

Com pouco menos de 35 minutos, o disco dá o seu recado em onze canções centradas no Rock, curiosamente lembrando um momento nos anos 1950, onde qualquer coisa virava nome de Rock: cadeiras, escadarias, sapatos e por aí vai. Neste disco o nome “Rock” aparece em quase metade das faixas.

Os grandes destaques do álbum ficam para os dois singles, diga-se de passagem, muito bem escolhidos, além da ótima “Got Some Rock & Roll Thunder” e da curiosa “Miss Adventure”.

Para não suporta os “jingle Bells” de fim de ano, ainda dá tempo de comprar esse disco e tornar as comemorações de fim-de-ano muito mais divertidas.