Por Valdir Junior
Com quase dezoito anos de carreira, a cantora, compositora e musicista Olivia Gênesi vem ao longo desses anos construindo uma discografia bem significativa, repleta de canções, que nos trazem o melhor da musica brasileira em pequenos épicos de melodia, harmonia e letras inspiradas.
Em meados de 2017, Olivia lançou seu mais novo trabalho, “Amor e Liberdade”, um álbum que dá continuidade ao seu primoroso trabalho e ainda desenvolve outras matizes sonoras em uma mistura de ritmos e estilos diversos como jazz, pop, folk, forró, baião, bossa nova/MPB e o rock.
“Amor e Liberdade” trás catorze novas canções, cinco delas em parceria com Paulo Preto , Zé Luiz Marmou e Dery Nascimento, todas produzidas e arranjadas por Olivia, sendo que uma delas, “Lua no Céu de Janeiro” é de Luiz Carlos Sá (da dupla Sá e Guarabyra) e Dery Nascimento, uma música que chegou na etapa final de composições do CD e dialogava bem com o resto do repertório e foi incluída no disco.
No álbum, Olivia, além das vozes, tocou piano, escaleta e percussão, e se cercou de um time de músicos, pra lá de competente, como Fernando Garcia (bateria), André Sangiovanni (baixo) e Fábio Dregs (guitarra), e participações especialíssimas de Michel Limma (piano e teclados) e o mestre Arismar do Espírito Santo (guitarra), todos emprestando seu talento, sensibilidade e a afinidade musical para criar uma atmosfera orgânica e cheia de vida em pró das canções.
As catorze musicas do CD “Amor e Liberdade” refletem o momento e a visão de Olivia sobre o dia a dia, relacionamentos, questões existenciais, e a riqueza do nosso mundo interior, canções essas expressam poesia, harmonia e verdades sinceras que gostaríamos de dizer. Destaco aqui as faixas, “Amores Líquidos”, “O Feminino”, “O Amor Vai Brotar”, “Recomeçar”, “No Silêncio da Canção” e “Versiidade”.
Desde já “Amor e Liberdade” se apresentam como um dos álbuns mais representativos da carreira de Olivia e um dos grandes lançamentos do ano passado. Altamente indicado para todos os apreciadores do boa música, principalmente, aqueles que acham que não há mais música de qualidade sendo feita no Brasil.