Com contrato assinado com uma grande gravadora (Eldorado), e com uma maior exposição nos festivais de Blues que começaram a ocorrer na época, a banda grava um de seus melhores trabalhos. Usando o mesmo padrão do disco de estreia (músicas autorais em português/inglês e covers de blues), o Blues Etílicos não deixa “pedra-sobre-pedra” da primeira a ultima música do álbum. Do riff avassalador de slide guitar e gaita da instrumental “Funky Blues”, passando pelas acústicas “Driftin Blues” e “Kansas City” (ambas com a participação do bluesmen André Christovam no violão e voz), a apoteótica “Monas Blues”, até a malandragem carioca de “Vou Pegá Ma Beibe” cheia de links de guitarra, temos Blues brasileiro da maior qualidade com um pouquinho de Rock. Esse disco deveria vir com um aviso: “This Record Should Be Played Loud” ( algo como: “Esse Disco Dever Ser Ouvido no Último Volume”). (Valdir Junior)