Já no segundo Box, também munido de quatro CDs, temos os discos nacionais lançados pelo cantor entre 1961 e 1963, baseados em um misto de Samba e Bossa Nova.

O primeiro CD do Box, “Samba é Samba”, de 1961, e já vai de “O Barquinho”, engata de “Água de Beber”, ambas faixas de duas das maiores duplas da Bossa Nova: Roberto Menescal – Roberto Bôscoli e Antônio Carlos Jobim – Vinícius de Moraes, respectivamente.

O Box ainda agrega mais dois títulos dedicados ao ritmo, “O Samba é Mais Samba” (1962) e “Samba no Esquema de Walter Wanderley” (1963).

Já no terceiro disco da caixa , o músico investe em outro ritmo interessante, o Bolero, emprestando o seu talento à clássicos do gênero como “Contigo En La Distancia”, “Solamente Uma Vez” e “Escandalo”, em dos mais bonitos CDs de toda a coleção. Não à toa o nome do CD é “Walter Wanderley e o Bolero” (1962), o que ilustra a sua percepção do ritmo hispano-americano.

Ambos os boxes são essenciais para compreender as razões que levaram o músico a fazer tanto sucesso no Brasil e fora dele, fazendo com que seu nome até hoje seja associado ao virtuosismo na arte de tocar órgão.