1° - A NIGHT AT THE OPERA1975
QUEEN
1975
Por Rafael Correa
1975 foi mesmo um ano “experimental” para rock. Talvez levados por essa premissa, o Queen construiu uma de suas masterpieces fundamentais. Ainda que a banda brilhe como um todo, não há como negar uma observação do espetacular desempenho de Mercury e do baixista John Deacon, que foi responsável por uma das canções mais sinceras e tocantes do grupo: “You’re my Best Friend”. E, claro, Mercury, por ter elevado seu perfeccionismo à décima potência com a melhor balada em piano depois de “Hey Jude”. De fato, “Bohemian Rhapsody” é um momento épico que une ópera, rock and roll e hard rock em uma só canção, com a maior excelência. “39” e “Love of My Life” completam a mistura de elementos que garantem a “A Night at the Opera” o status de “clássico”.
2° - PHSYCAL GRAFFTI1975
LED ZEPPELIN
1975
Por Rafael Correa
Bons e sacros eram os tempos em que o gigante Led Zeppelin ainda caminhava por sobre a Terra. Até mesmo que a trupe de Page parecia perder o rumo diante do monstro incontrolável que haviam concebido, o resultado era deleitoso. “Phsycal Graffiti” é uma mistura infindável de elementos, desde a capa até a musicalidade, que apresenta a usual pegada rock and roll da banda até pinceladas de música espanhola, árabe e blues. Simplesmente fantástico.
3° - KRIG-HA BANDOLO1973
RAUL SEIXAS
1973
Por Anderson Nascimento
Um baiano declaradamente fã do “Rock de raiz”, percebeu um link entre Elvis Presley e Luiz Gonzaga, daí nasceu não só a canção “Let Me Sing , Let Me Sing”,como uma série de fusões de sons que implementavam o cruzamento de vários ritmos, em especial do Rock com estilos brasileiros. Em “Krig-ha Bandolo”, Raul usa e abusa dessas referências e faz um incrível álbum com canções que misturam o Rock com boas doses de brega, soul, gospel, e até macumba. Nesse álbum estão os sucessos "Mosca Na Sopa", "Metamorfose Ambulante", "Al Capone" e "Ouro De Tolo".
4° - BLOOD SUGAR SEX MAGIK1991
RED HOT CHILI PEPPERS
1991
Por Anderson Nascimento
Munidos de uma peculiar e impressionante fusão de funk com metal, rap, Rock, punk e até soul music, o Red Hot já havia experimentado um pouco do sabor do sucesso com o álbum “Mothers Milk”, primeiro trabalho da banda que comercialmente fez algum barulho. Mas o mundo só se renderia mesmo à banda com o sucesso de “Give it Away” e “Under The Bridge”, sucessos do audacioso álbum duplo que marcava uma temporada de excessos para a banda. Todo o sucesso do disco e, consequentemente, de uma longa turnê, trouxeram efeitos nocivos à banda, que só se recuperaria em 1999 com o disco “Californication”.
5° - YOUNG AMERICANS1975
DAVID BOWIE
1975
Por Rafael Correa
Que Bowie é conhecido por sua estranheza e ousadia, isso todos sabemos. Também é certo que, em grande parte das vezes, suas “visões” resultaram em excelentes obras que vão muito além da figura enigmática de Ziggy Stardust. O álbum “Young Americans”, de 1975 é prova disso. O “tempero” adicional da vez foi o soul, que deixou Bowie maravilhado. Ainda que esteja longe de ser um clássico da Motown, o álbum foi muito bem recebido pela mistura consciente de glam rock e soul proporcionada por Bowie.