Nando Reis surpreendeu a todos com o 13º álbum de sua carreira. Extremamente bem gravado e arranjado, Nando voltou a fazer um trabalho inspirado, algo que ele já vinha devendo há algum tempo. De alma roqueira e com uma sonoridade que Nando tinha deixado pra trás há anos, “Jardim – Pomar”, já se configura como um dos melhores discos da carreira do artista. Medalha de ouro merecidíssima!

Às vezes não é preciso muito para fazer um bom disco. No caso do reformulado Camisa de Vênus, a banda ditou a cartilha do Rock básico e agradou bastante. Com boas letras, riffs interessantes e aquelas sacadas características do Marcelo Nova, “Dançando na Chuva” é uma aula de como fazer Rock and Roll.

Relevante e talentosa, a cantora Céu apostou em um trabalho mais autoral em seu quarto álbum. No disco, a cantora revisita a tropicália com seus experimentalismo e transgressão, usando uma roupagem eletrônica e muito pop. O disco flagra um amadurecimento da cantora como compositora e merece a posição de destaque nesta lista.

Querida por muitos apreciadores do Rock, principalmente o vintage, a banda paulista O terno lançou nesse ano o seu terceiro álbum. Elogiadíssimo pela crítica especializada, o disco mostra o amadurecimento do trio em relação as suas composições e sonoridades, que continuam bebendo de fontes nostálgicas, mas ao mesmo tempo nota-se uma grande evolução da banda em relação aos trabalhos anteriores.

Mesmo aos 85 anos (quando do lançamento do disco) a cantora Elza Soares ainda consegue surpreender. Com sonoridade calcada no Samba e na contemporaneidade de sons pop-eletrônicos, Elza constrói um disco de textura caótica, moderna, dissonante e brilhante.