No cenário internacional, “Lazaretto” foi o grande campeão sendo listado por metade dos participantes dessa lista. Repleto das influências musicais de White - Blues, Rock de garage, Country e Folk – o disco se segue o estilo bem pessoal de tocar e construir canções do artista. Para a concepção geral do disco, White se baseou em contos e peças escritas por ele quando ele tinha apenas 19 anos, para construir esse interessante e distinto álbum.

Muitos torceram o nariz para essa “volta às raízes” do Weezer, mas sem dúvida este álbum foi um dos mais legais do ano de 2014. Que o Weezer buscou ao longo de sua carreira outras sonoridades , isso ninguém pode negar, mas quase sempre o grupo se equivocou ao fugir de sua essência. Neste álbum a banda não tinha pretensão de alcançar nada em especial, mas acabou conseguindo alcançar a satisfação de muita gente que não se importa de ouvir uma banda que sempre se sai bem quando remete ao seu passado.

Mesmo sem ser brilhante, o Foo Fighters lançou um bom álbum de Rock. Com cada canção gravada em oito cidades americanas, o disco pode ser considerado como a trilha sonora do documentário de mesmo nome produzido por David Grohl para a HBO. Toda a aura roqueira do grupo é espalhada ao longo das canções, juntamente com a inspiração proveniente de cada uma das cidades onde elas foram gravadas.

“Turn Blue” foi outro álbum envolto de muita expectativa por parte de crítica e público. Nesse disco, porém, a dupla causou espanto aos ouvintes ao se distanciar da sonoridade dos álbuns anteriores, apostando no seu Blues Rock de garagem, Soul, e rock psicodélico. Talvez o disco não tenha agradado a todos, mas somou pontos à relevância da dupla que preferiu não continuar apostando em apenas mais do mesmo.

Robert Plant tem se dado muito bem em seus últimos discos. Enquanto alguns álbuns lançados há um pouco mais de tempo passaram batidos em termos de aceitação de público e aclamação da crítica, nesse novo álbum, Robert foi muito elogiado, assim como ocorreu nos anteriores “Raising Land” (2007), gravado com Alison Krauss, e no elogiado “Band of Joy” (2010). Apesar de encontrarmos todas as influências já reconhecidas no trabalho de Plant, ou seja, Rock, Blues, Folk Music, Música Celta e Oriental, o álbum está longe de se repetir, e mostra a dedicação do artista em fazer sempre algo novo para o seu ouvinte.