CLUBE DA ESQUINALÔ BORGES
1972
Por Valdir Junior





Lançado em dupla com Milton Nascimento é o disco que deflagrou o “movimento” de músicos de mineiros que participaram da gravação (Toninho Horta, Bete Guedes, Wagner Tiso, Flavio Venturini, etc.) e acabou sendo conhecido pelo título do disco e também uma das canções compostas em parceria entre Lô e Milton. "O Trem Azul", "Um Girassol da Cor do Seu Cabelo", "Paisagem da Janela" e "Trem de Doido" - todas compostas por Lô -, entre outras, fizeram desse um dos maior discos da MPB.
LÔ BORGESLÔ BORGES
1972
Por Valdir Junior




Após o estrondoso sucesso do disco “Clube da Esquina” Lô lança seu primeiro álbum solo (depois conhecido como “O Disco do Tênis” ), usando a mesma turma do disco anterior, grava um trabalho forte e intenso, com muita influência de Free Jazz, Rock e MPB, mas que não fez tanto sucesso na época. Destaque para as canções: “Você Fica Melhor Assim”, “Toda Essa Água” e “Fio da Navalha”.
A VIA LÁCTEALÔ BORGES
1979
Por Valdir Junior



Ler resenha completaDepois de sete anos (tempo esse que ele tirou para se encontrar e amadurecer enquanto pessoa e músico) Lô lança um de seus melhores discos. Repleto de músicas que se tornaram clássicos instantâneos: “A Via Láctea”, “Equatorial”, “Vento de Maio”, e a belíssima letra feita para a instrumental “Clube da Esquina n°2”, do disco “Clube da Esquina”. Aqui Lô inicia o hábito de regravar alguma música já lançada por ele, nesse caso é “Tudo Que Você Podia Ser”, que abria o disco em parceria com Milton Nascimento.
OS BORGESLÔ BORGES
1980
Por Valdir Junior




Disco gravado em conjunto com todos os membros da família Borges (os pais e irmãos de Lô) onde apenas uma canção é de sua autoria: “Eu Sou Como Você É”, mas Lô toca guitarra, violão e contribui nos vocais de muitas músicas. Com boas melodias as canções ficam mais e mais agradáveis a cada audição. O disco também tem a participação de Elis Regina e Milton Nascimento.
NUVEM CIGANALÔ BORGES
1981
Por Valdir Junior



Com arranjos típicos dos anos 1980 e boas canções que em alguns momentos lembram muito do que Lô já gravou, é um disco que fez sucesso, mas a inclusão de duas músicas instrumentais, uma delas “O Choro”, como o próprio nome diz é um chorinho bem alegre, mas muito curto, e a regravação de “Nuvem Cigana” do disco “Clube da Esquina”, parece mostrar um Lô olhando mais para o passado e mais introspectivo. Destaque para as músicas: “Uma Canção”, “Ritata”, “Vida Nova”.
SONHO REALLÔ BORGES
1984
Por Valdir Junior




Um disco inspirado com canções que fazem jus ao talento de Lô, apesar de também apresentar uma sonoridade típica dos anos 80, o que não desmerece a qualidade do disco que a cada audição cresce, esse é mais um dos grandes álbuns de Lô. Destaque para “Tempestade”, “Sonho Real”, “Um raio de sol”. Destaque também para o piano de Telo Borges irmão de Lô.
SOLO LÔ BORGES
1987
Por Valdir Junior



Com participações de Milton Nascimento e Paulo Ricardo esse disco ao vivo gravado com Lô ao violão e guitarra e seu irmão Marilton Borges no piano e teclados, traz um show intimista e carregado de emoção, sucessos como: “Trem de Doido”, “Equatorial”, “Trem Azul” e “Girassol da Cor do Seu Cabelo”, crescem mais ao vivo assim como a interpretação de Lô da música “Para Lennon & McCartney” de sua autoria e pela primeira vez registrada por ele em disco.
MEU FILMELÔ BORGES
1996
Por Valdir Junior





Depois de um hiato de quase dez anos Lô volta com esse álbum quase minimalista de tão simples. Produzido por Chico Neves (Paralamas, Lenine, Skank, Arnaldo Antunes), Lô acompanhado apenas de sua guitarra e violão, com percussão (Marcos Suzano, Grupo Uakti), apresenta canções maravilhosas como “Pura Paisagem”, “Meu Filme”, “A Cara do Sol”, a parceria com Caetano Veloso na ótima “Sem Não”, que traz Caetano também cantando, e nas releituras de “Te Ver” (Skank) e “Vai Vai Vai” do disco “Nuvem Cigana”.
FEIRA MODERNALÔ BORGES
2001
Por Valdir Junior



Produzido por Marcelo Sussekind e pelo próprio Lô, “Feira Moderna” é um apanhado de releituras de músicas de suas carreira com uma sonoridade mais Pop Rock e moderna com um som de guitarra bem presente que revitalizam ainda mais a qualidade das músicas. Destaque para faixa de titulo (antes gravada por Beto Guedes) com um slide-guitar típico de George Harrison.
UM DIA E MEIOLÔ BORGES
2003
Por Valdir Junior





Produzido por Tom Capone (creditado como Capitão Antônio) e por Lô, o disco vai ainda mais fundo numa sonoridade Pop Rock, com altas de doses Beatles e com destaque para o guitarrista Giuliano Fernandez que consegue dar todo um clima sessentista com sua guitarra sem deixar de ser atual, principalmente na faixa “Tudo Em Cores Pra Você!”, e na parceria de Lô com Tom Zé “Açúcar Sugar” onde ele toca uma cítara dando um clima bem “Sgt. Peppers”. Outro grande destaque é “Quem Sabe isso quer Dizer Amor” de Lô e Marcio Borges que Milton Nascimento gravou no álbum Pietá.
BHANDALÔ BORGES
2006
Por Valdir Junior





Seguindo a linha do disco anterior Lô traz mais Pop Rock da melhor qualidade, com canções marcantes e radiofônicas com muitas guitarras e violões e letras atuais. Novamente o guitarrista Giuliano Fernandez (que co-produziu o CD) dá um show a parte. Destaque para as músicas: “Segundas Mornas Intenções”, “O Som das Estrelas”, “O Tempo é Esse” e “Universo Paralelo”, e pela primeira vez em muito tempo Lõ não regrava nenhuma outra canção sua.
INTIMIDADELÔ BORGES
2008
Por Valdir Junior



Ao Vivo gravado no estúdio Lô toca todos os seus antigos sucessos e músicas mais recentes dos seus dois últimos CDs. Samuel Rosa participa de duas musicas: “Clube da Esquina n° 2” e “Dois Rios” (Skank). O projeto também rendeu um DVD.
HARMONIALÔ BORGES
2008
Por Valdir Junior




Harmonia é um disco como os anteriores, de Pop Rock, mas dessa vez as canções de Lô, são de um cuidado maior com as melodias e harmonia mais elaboradas e arranjos repletos de nuances que completam ainda mais as letras. Destaque para as faixas: “Chegando”, “Caminho” (essa com gostinho de oriente) e as instrumentais “Viva” e “Suíte Imaginaria”.
HORIZONTE VERTICALLÔ BORGES
2011
Por Valdir Junior




Um disco com canções mais voltadas para o piano e com uma sonoridade bem moderna, contando ainda com participações mais que especiais de Milton Nascimento, Fernanda Takai e Samuel Rosa, que fazem desse ótimo CD um dos melhores que Lô Borges gravou em toda sua carreira. Destaque para “Nenhum Segundo”, “De Mais Ninguém”, “Canção Mais Além” e a faixa título “Horizonte Vertical”.