YOUNG AND YOUTH MANHOODKINGS OF LEON
2003
Por Queison Souza Alves





O debut do Kings Of Leon é um soco no estômago por 46 minutos. Com características pulsantes do country e southern rock, o quarteto de Nashville entrega aqui uma performance impecável de guitarra, baixo e bateria e coloca o vocal de Caleb Followill em destaque no cenário do rock alternativo. Canções como Molly´s Chambers, California Waiting, Red Morning Light e Wasted Time fazem desse disco, até hoje, um dos registros mais importantes e obrigatórios dos anos 2000. Perfeito.
AHA SHAKE HEARTBREAKKINGS OF LEON
2004
Por Queison Souza Alves




O segundo disco não só veio para aperfeiçoar o som da banda, como catapultou o Kings Of Leon nos festivais ao redor do Mundo. Ainda é um álbum enérgico como o anterior, porém com um cuidado mais perceptível na produção das faixas, como os hits “King Of The Rodeo” e “Taper Jean Girl”, além de flertar um pouco mais com canções que remetem ao blues e soft rock, como na idolatrada “The Bucket” e a hipnotizante “Milk”. Aqui, a maldição do segundo disco foi superada com êxito.
BECAUSE OF THE TIMESKINGS OF LEON
2007
Por Queison Souza Alves



O terceiro disco consegue captar a essência sulista do Kings Of Leon, introduzindo canções mais pesadas e refrões de arena. O baixo de Jared Followill é o protagonista em boa parte das canções, e Caleb Followill atinge um de seus melhores momentos de toda a discografia do grupo em músicas como “Knocked Up”, “Charmer” e “Fans”. Apesar de um lado A frenético, a segunda parte do álbum puxa o freio e não consegue sustentar a expectativa do início. É considerado um disco de transição na trajetória do KOL e possui pérolas escondidas como “Mcfearless” e “Ragoo”.
ONLY BY THE NIGHTKINGS OF LEON
2008
Por Queison Souza Alves



Ler resenha completaO divisor de águas na carreira da banda, o premiado OBTN é o disco mais importante e bem-sucedido da vasta discografia do KOL. Vencedor do Grammy pelos hits “Sex On Fire” (melhor performance de rock em grupo) e “Use Somebody” (melhor canção de rock / gravação do ano), o álbum é dedicado às arenas. Com canções cultuadas até hoje nos shows, é também o mais polêmico por, praticamente, abrir mão de toda a sua essência country característica dos últimos registros e apontar para um caminho mais comercial, com fortes influências de bandas como U2 e Bruce Springsteen na sua sonoridade. Com conceito bem definido, é um álbum que, definitivamente, cresce a cada audição.
COME AROUND SUNDOWNKINGS OF LEON
2010
Por Queison Souza Alves

Ler resenha completaCom um punhado de canções que poderiam ser b-sides de discos anteriores, “Come Around Sundown” foi o maior fracasso comercial do grupo. Ainda que o conceito soft e surf rock esteja presente em boa parte do álbum, as músicas não se conectam em unidade, transformando o registro em um álbum fraco e sem inspiração. Temos aqui alguns suspiros, como a memorável “Pyro” e a animada “Mary”, que relembram bons momentos dos primeiros discos da banda, mas que não salvam o mesmo do marasmo. A banda passaria por intensa turbulência nos bastidores no ano seguinte.
MECHANICAL BULLKINGS OF LEON
2013
Por Queison Souza Alves


Ler resenha completaEm seu sexto disco e mais uma indicação ao Grammy, o grupo volta a entrar nos eixos com um registro que, se não foi aclamado comercialmente, teve grande aceitação por parte dos fãs. “Mechanical Bull” resgata, em partes, um pouco da sonoridade perdida no álbum anterior, e mescla com canções pop eficientes para shows de arena. Encabeçado pela enérgica “Supersoaker” e a radiofônica “Temple”, o álbum apresenta um bom entrosamento entre os integrantes (principalmente ao vivo), com grande destaque para Jared no baixo, e as guitarras dissonantes de Matthew. Atenção para o revival do estilo sulista e country da banda em faixas como “Comeback Story” e “Family Tree”, além de momentos emocionantes como a subestimada “Tonight” e a balada “Wait For Me”. Talvez seja o disco mais indie de toda a trajetória da banda.
WALLSKINGS OF LEON
2016
Por Queison Souza Alves





Com produção do requisitado Markus Dravs (Coldplay, Mumfords And Sons), WALLS é o disco que colocou o KOL na primeira posição da Billboard, dos EUA, depois de quase 10 anos. Com uma produção de ponta, o disco é um tiro perfeito, recheado de momentos memoráveis e canções que, se não resgatam a sonoridade antiga (que ficou mesmo para os ouvintes mais nostálgicos), atraem desavisados e novos fãs para o círculo da banda. Sucesso de vendas e crítica, o registro tem potencial radiofônico em “Waste a Moment”, passando por vibes dançantes – “Around The World”, “Eyes On You”, e desaguando em tensão e melancolia como em “Find Me” e “Over”. Um petardo que mostra o Kings Of Leon envelhecendo como vinho.
WHEN YOU SEE YOURSELFKINGS OF LEON
2021
Por Queison Souza Alves




Ler resenha completaWhen You See Yourself é, definitivamente, um disco sensorial. Um trabalho feito pra se escutar do início ao fim para uma experiência completa. Resgatando influências do southern dos primeiros álbuns, mesclando com rock alternativo de arena, pautado em canções pessoais, numa viagem que oferece uma montanha-russa de emoções durante boa parte do caminho, o oitavo disco é um dos melhores e mais competentes registros do quarteto de Nashville.