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Galeria Musical

Galeria de Músicas


Músicas

    1 - BLUE SUEDE SHOES
    ELVIS PRESLEY 1956
    ELVIS PRESLEY
    1956
    Por Rafael Correa







    Diversas outras canções poderiam ocupar este espaço inicial, como “Long Tall Sally”, de Little Richard ou “Jhonny Be Good”, de Chuck Berry. No entanto, é inegável o simbolismo que Presley representa, como se desse o “ponta pé inicial” para o desenvolvimento do rock n’ roll na década de 50. Não é por menos que seu disco de estréia é considerado por muitos os primeiros passos do rock.

    2 - A HARD DAYS NIGHT
    A HARD DAYS NIGHT
    BEATLES, THE
    1964
    Por Rafael Correa







    A influência dos Beatles para o rock e, até mesmo, para a cultura pop, é inestimável. Desde baladas à épicos, a banda criou um mundo próprio e o disseminou para nós, assim como os Rolling Stones o fizeram. Diversas outras músicas poderiam estar aqui, mas a alegria de “A Hard Days Night” coaduna perfeitamente com uma sincera homenagem ao rock.

    3 - THE KIDS ARE ALRIGHT
    MY GENERATION
    WHO, THE
    1965
    Por Rafael Correa







    The Who é sinônimo de explosão. Com seu trabalho, o rock and roll adquiriu força e, até mesmo, violência criativa, que redundou em excelentes canções. Assim como os Beatles, diversas outras bandas beberiam em sua fonte buscando inspiração e energia.

    4 - N.I.B
    BLACK SABBATH
    BLACK SABBATH
    1970
    Por Rafael Correa







    Seguindo a esteira da força e energia de bandas como The Who, Jimi Hendrix Experience e Cream, o Black Sabbath surgiu da desesperadora realidade operária de Birmingham para, ainda que inconscientemente, criar não apenas uma nova desinência do rock and roll, mas sim, um estilo de vida independente e eterno: o heavy metal. O núcleo central do metal encontra-se na obra inicial dos riffs de Iommi, que adquiriram teatralidade na voz de Ozzy Osbourne. “N.I.B”, canção do disco de estréia da banda, é prova disso: nascia, das frustrações inglesas, o heavy metal.

    5 - ROCK AND ROLL
    LED ZEPPELIN IV
    LED ZEPPELIN
    1971
    Por Rafael Correa







    A transição da década de 60 para 70 foi um período ímpar na história do rock. Depois de Doors, Deep Purple e Stones, o Led Zeppelin, com o objetivo de engendrar um novo tipo de som, calcado no blues, transformou-se em um verdadeiro gigante que, antes de perder a direção, deixou-nos uma obra eterna. Prova disto é esta canção que leva o nome do rock, e que é capaz de levantar qualquer cadáver de sua tumba.

    6 - STARMAN
    THE RISE AND FALL OF ZIGGY STARDUST AND THE SPIDER
    DAVID BOWIE
    1972
    Por Rafael Correa







    Bowie elevou ao máximo a sua criatividade ao criar um de seus memoráveis alteregos, Ziggy Stardust e, com isso, ensejou a criatividade que, pouquíssimo tempo depois, firmaria e desenvolveria o glam rock, logicamente em outros formatos e propostas representadas por bandas como New York Dolls e KISS. “Starman”, além de símbolo, é uma espécie de start para o glam.

    7 - MONEY
    THE DARK SIDE OF THE MOON
    PINK FLOYD
    1973
    Por Rafael Correa







    Da força da sonoridade inicial dos anos 70, delineou-se permanentemente o viés psicodélico e genial do rock n’ roll. Com “Money”, o Pink Floyd provou que uma canção psicodélica poderia, sim, ser um single de sucesso. Aliás, o próprio disco “The Dark Side of The Moon” poderia enquadrar-se nesta descrição: é genial, do primeiro segundo até a nota derradeira, principalmente pela sua conexão com a realidade cínica e frustrante da década de 70, que assistia inconformada a Guerra do Vietnã e o caso Watergate. Simplesmente eterno.

    8 - BLITZKRIEG BOP
    RAMONES
    RAMONES
    1976
    Por Rafael Correa







    Quando finalmente a sonoridade complexa do Zeppelin encontrou semelhanças com o psicodelismo do Floyd, nada parecia ser capaz de despir o rock n’ roll desta roupagem. Todavia, em 1976, quatro rapazes maltrapilhos “desconstruíram” o rock e o levaram à sua extrema simplicidade. Começava a ruir, então, o rock n’ roll como todos os conheciam. “Blitzkrieg Bop” é exemplo disso: rapidez, força e descaso. Surgia o punk e a certeza que as coisas jamais voltariam a ser a mesma, principalmente com as bandas que depois surgiriam, como Clash e Sex Pistols.

    9 - UMA BANDA MADE IN BRAZIL
    PAULICÉIA DESVAIRADA
    MADE IN BRAZIL
    1976
    Por Rafael Correa







    Enquanto no cenário internacional o rock multiplicava-se em estilos, poesias e sons, no Brasil sua construção não ficou perdida no tempo/espaço. Desde Os Mutantes, em 1968, o rock n’ roll foi muito bem estruturado, representando um meio de expressão cultural de toda uma juventude que, com pé firme, tentava resistir a uma Ditadura. Prova disso são excelentes bandas que deixaram-nos um legado musical insofismável, como Secos e Molhados, Patrulha do Espaço, O Peso, O Terço, Casa das Máquinas, Barão Vermelho, entre muitíssimos outros. A presente canção, pérola do versátil Made in Brazil, representa o sentimento roqueiro de todo um país, afinal, o rock n’ roll foi muito bem vindo por estas paragens.

    10 - THE PHANTOM OF THE OPERA
    IRON MAIDEN
    IRON MAIDEN
    1980
    Por Rafael Correa







    Com a onda punk, o metal parecia estar fadado ao esquecimento e ostracismo. Apostar neste estilo era como “recomeçar do zero”, sem qualquer tipo de possibilidade de êxito. Todavia, na Inglaterra, no fim da década de 70, diversas bandas provaram que essa premissa estava incrivelmente equivocada: era a New Wave of British Heavy Metal que lançava nova esperança para o metal. Alguns grupos foram símbolo desse novo momento, como Saxon, Angelwitch, Samson e, certamente, o Iron Maiden. “The Phantom of The Opera” simboliza a nova sonoridade do metal sob as mãos da Donzela: lirismo, energia e atitude punk com traços melódicos marcaram os primeiros passos do Maiden para a conquista do mundo. E eles faticamente conseguiram.

    11 - BATTERY
    MASTER OF PUPPETS
    METALLICA
    1986
    Por Rafael Correa







    Do ressurgimento do metal, novamente é possível perceber o surgimento de novas desinências, como o trash metal que, futuramente, ensejaria outros tantos estilos, como black metal, doom metal, etc. O trash é aqui representado pela muralha sonora de “Battery”, do Metallica; mas outras tantas poderiam ser incluídas, como “Raining Blood” do Slayer (do álbum Reign in Blood, de 1986), “Wake up Dead” do Megadeth (do álbum Peace Sells... But Who’s Buying, também de 1986) ou “I Am the Law” do Anthrax (do álbum “Among the Living”, de 1987).

    12 - SMELLS LIKE TEEN SPIRIT
    NEVERMIND
    NIRVANA
    1991
    Por Rafael Correa







    Após o trash, outros tantos estilos moldaram-se, sob a égide de diversos artistas, como Power metal (com Helloween e Yngwie Malmsteen), e as diversas facetas dadas ao hard rock, criadas por bandas como Whitesnake, Europe, Rainbow (com Joe Lynn Turner nos vocais), Bon Jovi, Van Halen (uma das mais importantes, sem dúvidas) e até mesmo o regresso às origens que, iniciado pelo Aerosmith no fim da década de 70, fora retomado com o Guns n’ Roses e o eterno “Appetite for Destruction”, de 1987. No entanto, com a chegada da década de 90, presenciaríamos uma nova desconstrução musical, quiçá superior a “descrença” gerada pelo punk nos “70’s”: era o chamado grunge que chegava para pôr à prova o modo de se fazer música naquele momento. Assim, “Smells Like Teen Spirit” representa a chegada dos anos 90 e o fim de tudo aquilo que havia sido feito anteriormente. Da dor nascia a arte, e Kurt Cobain provara isso ao longo de sua meteórica trajetória. Depois de “Nevermind”, sobrariam apenas os destroços do rock n’ roll.

    13 - CIGARETTES AND ALCOHOL
    DEFINITIVE MAYBE
    OASIS
    1994
    Por Rafael Correa







    Após o abalo sísmico fomentado pelo Nirvana, houve uma nítida reconstrução dos pilares que sustentavam o rock n’ roll na década de 90. Inúmeros grupos surgiram como novas propostas e novas sonoridades, como o Rage Against The Machine, Soundgarden, Alice in Chains; até mesmo a criatividade musical de Jamiroquai é prova disto. Todavia, um novo “movimento” na música foi capaz de captar toda a energia dispersa naquela época e canalizá-la em formato “radiofônico”: era o brit pop, que despontava em 1993/1994 com o Oasis e Blur. De fato, o brit pop apresenta seus passos iniciais com o The Verve e Suede no fim da década de 80; mas é inegável a importância que o Blur, e em particular, o Oasis, tiveram para sua “instalação” em corações e mentes do mundo. “Cigarettes and Alcohol” prova isso, além de indicar que bandas das décadas de 60 continuavam vivas, como os Beatles, Kinks e Small Faces.

    14 - KARMA POLICE
    OK COMPUTER
    RADIOHEAD
    1997
    Por Rafael Correa







    A angústia também se fez presente na década de 90. O Radiohead captou bem esta premissa e, como se previsse a “miscigenação” sonora que o século XXI nos apresentaria, esfriou o mundo para brindar-nos com um disco “frio”, na melhor acepção do termo. “Karma Police” serve-nos como lamento derradeiro antes de uma modificação sonora sem precedentes, que pautadas em acertos (como a obra de System of a Down, Daft Punk, Slipknot e Supergrass) e erros (como mistos estranhos de nu metal e hip hop de Limp Bizket, Linkin Park e outros) se consolidariam de modo totalmente diverso da construção sonora dos “90’s”.

    15 - SEVEN NATION ARMY
    ELEPHANT
    WHITE STRIPES, THE
    2003
    Por Rafael Correa







    Com um estilo conciso e saudosista, Jack White havia alcançado seu objetivo: ressuscitar o antigo espírito simples e objetivo do rock n’ roll. Independendo de rótulos, o White Stripes acolchetou bem as “antigas” novidades propostas pelos Strokes (com seu excelente “This Is It” de 2001), e os fáticos novos passos, dados por Gorillaz, Coldplay entre outros. Ouvir White Stripes é olhar para trás com a mente voltada para o futuro: uma façanha que poucos conseguiram.

    16 - KINGDOM OF DOOM
    THE GOOD, THE BAD & THE QUEEN
    GOOD, BAD & QUEEN, THE
    2007
    Por Rafael Correa







    Com uma formação de dar inveja (Damon Albarn, Paul Simon, Simon Tong e Tony Allen), o The Good, The Bad & The Queen, fazendo uma crítica paródia ao Reino Unido foi um dos últimos sinais de evolução criativa do rock n’ roll: utilizando elementos de quase todas as músicas aqui listadas, desde o psicodelismo, passando peço punk e também pelo brit pop, a banda conseguiu mesclar vertentes sem perder o rock como norte essencial. Em tempos onde vislumbramos salvações (como o criativo indie rock de Kaiser Chiefs, etc) e sacrilégios (como a musicalidade vazia de diversas “vertentes”, que nem valem ser citadas), “Kingdom of Doom” representa bem a idéia do “caos” que urgentemente precisamos desarmar. História e inspiração nós já possuímos, basta olharmos a presente lista para percebermos isso. Falta-nos apenas a coragem, que aparentemente deixamos escondida em algum lugar. Vida longa ao rock n’ roll.


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