Rodrigo Vellozo está prestes a lançar seu terceiro álbum ‘Cada lugar na sua coisa’, que contou com a direção artistica de Marcus Preto. Como aperitivo, chega para degustação o single de ‘Tão fácil’. A escolha da canção tem motivo sentimental para Rodrigo. “Fui criado no Rio de Janeiro, e quando eu era pequeno a Marina era a maior diva. Uma espécie de Madonna carioca, descolada, uma artista genial”, conta o cantor e ator. A música, na versão de Rodrigo ficou “um pouco menos rock e mais blues”. O trompete de Paulinho Viveiro faz o dueto com o vocal sutil, quase falado de Rodrigo.
Já o videoclipe de ‘Tão fácil’ chega com uma versão 360, que permite ao espectador assisti-lo com óculos de realidade virtual ou no celular escolhendo os trechos que quer ver. O filme, gravado em um quarto de hotel, em preto e branco, mostra, de maneira sutil, duas facetas de uma pessoa em conflito. O roteiro é de André Vancellote (irmão de Rodrigo) e a direção do paulista Hebert Bianchi.
Carreira
Rodrigo é um artista que vem desenvolvendo carreiras na música e no teatro. Ele lançou seu primeiro álbum ‘Samba de Câmara’ em 2009. O segundo álbum ‘Como é Bonito, Benito’ (2013) era um tributo aos quarenta anos de carreira de seu pai, Benito Di Paula.
O recente mergulho na carreira de ator de teatro, em peças como ‘Fricção’ (Plínio Marcos), ‘Henrique V’ (Shakespeare), ‘Senhor das Moscas’ (William Goulding) e, sobretudo, no show solo ‘Trágico’, que promovia uma mistura de teatro e música com direção de Renato Andrade, trouxeram uma necessidade de busca pela renovação da carreira musical.
Cada Lugar Na Sua Coisa
O novo álbum é o resultado de um processo de troca que se estabeleceu de maneira natural entre Rodrigo, Marcus Preto e Alexandre Fontanetti. A banda Cosmopolita, trazida por Fontanetti e formada por Zé Ruivo (teclados, órgão e piano elétrico), Gustavo Sato (baixo), Dani Andreotti (guitarras) e Bruno Tessele (bateria), trouxe o frescor e as possibilidades de criação de um grupo que toca junto há algum tempo. As bases foram gravadas em dois dias de sessões em que a banda tocava “ao vivo”, como num show. “Com aquele fogo, aquele acontecimento de uma banda tocando ao vivo. E uma banda que já toca muito bem junta”, diz Fontanetti.