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13.7 LANÇA CLIPE DA LOUCA CANÇÃO "MEDO"


Postado em 18/07/2018

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Por Divulgação

“Medo” é um inevitável estado emocional que normalmente está ligado ao nosso mais fundamental instinto de sobrevivência, ainda que isso signifique, para algumas pessoas, a necessidade de se manter numa zona de conforto qualquer. Medo de perder, medo da vida e morte, medo de ser ou não ser, medo da chuva, medo das certezas alheias, medo da sorte, medo de não ter a reposta, medo de fazer a pergunta, medo de abrir a porta, medo do medo que os muitos medos nos dão. Medo incomoda. Mas o medo também é capaz de gerar a força que impulsiona o salto ou o próximo passo. O medo pode nos levar além, ou não. Todo ato de coragem carrega em si um medo domesticado, um medo que sabe a importância da pausa.

Esse single expõe o nosso “Medo” no intuito de repassá-lo corajosamente a quem se dispuser a conviver com ele. Medo foi gravado por Raphael Dieguez (Letrux e Stereophant) na lendária Toca do Bandido, sob o comando e produção de Felipe Rodarte (AVA, The Baggios e Érika Martins), junto a mais três singles que estão por vir. A mixagem ficou a cargo de Léo Airplane e a masterização é assinada por Felipe Tichauer, mesma equipe que trabalhou em álbuns como “Brutown” do The Baggios e “Mar de Espelhos” do Stereophant. Medo conta com a presente parceria do selo Toca Discos assim como do seminal apoio do selo Porangareté.

A banda

13.7 é o resultado de uma equação que simboliza muito bem a nossa diversidade POP contemporânea: sustenta nossa brasilidade sem deixar de lado a possibilidade de dialogar com o mundo.

Decorrente da mistura de estilos e gêneros diferentes (da vanguarda paulista ao folk; da música mineira ao jazz; do rock à desconstrução do samba e/ou outros ritmos latinos), a banda carioca criou uma sonoridade própria: encosta em muitas referências sem jamais estacionar em um lugar específico; sem jamais reproduzir uma escola estética. Tem como objetivo o híbrido, a alquimia.

Formada por cinco jovens amigos de infância - que desde a época de escola trocam experiências e descobertas através da música - a banda traz uma atmosfera despretensiosa e relaxada (um claro reflexo da intimidade e da conexão presente dentro do grupo), porém, sem perder a astúcia em nenhum momento. E talvez seja justamente esses dois aspectos que configuram a forma como a música do 13.7 adentra a nossa escuta: a ousadia da proposta sonora deles é colocada de forma orgânica e sem adorno. É só a verdade: nunca e crua: tal como está na rua.

A construção do grupo é visceral. E isso se faz nítido nos arranjos: seja no teclado esquizofrênico de Pedro Fonseca; no ambíguo do rasgado-áspero com veludo-frágil do timbre exuberante de Chico Chico; no baixo nervoso e imponente de Miguel Dias; na surpreendente ancestralidade que a voz grave e encorpada de João Mantuano evoca; nos percursos intuitivos e não pavimentados da “percuteria” de Lucas Videla - que por entre cascos de violão e panelas, expressa uma energia quase eufórica; ou ainda no diálogo central que se dá do violão polido de João (que encosta de forma erudita no rock) com o violão rústico e viril de Chico.

Mas, apesar de todas essas ferramentas criativas, o que se destaca é justamente o ponto de partida: a canção. A poesia abordando com simplicidade dilemas e questões do cotidiano, que, no entanto, são colocados em figuras de linguagens nada óbvias, inaugurando perspectivas novas à ideias e sentimentos comuns a todos nós. O produto bruto do grupo é esse reservatório, composto de uma parte da obra de dois compositores muito sensíveis, muito autênticos, e, ao mesmo tempo, muito diferentes entre si: o contraponto entre os caminhos rítmicos do Chico e os caminhos melódicos do João trás um equilíbrio no discurso como um todo. Soma-se isso a criatividade disponível dos outros integrantes (Miguel, Fonseca e Videla), que muitas vezes participam do processo de composição, expandindo o espectro de possibilidade dentro do coletivo, tornando-o único, legítimo e digno de ser conhecido mais a fundo.

Assista:






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