Artista do Mês - 05/2011
GÊISERNesse mês apresentamos como destaque a banda curitibana Gêiser. A banda surpreendeu a nossa redação ao estrear com um belo álbum duplo, com vinte músicas, trazendo músicas de qualidade impressionante. Fizemos também uma entrevista com a banda e a mesma concedeu três CDs e single para sortearmos entre nossos leitores. Então, como vocês: Gêiser!
Conheça o Artista
- DESVENTURAS
2011
Por Anderson Nascimento
Criada no ano de 2002, a banda curitibana Gêiser sempre apostou em seguir o seu caminho baseado em uma identidade que apontava para onde o coração da banda sugeria. Dessa forma, a identidade própria da banda é algo muito característico no som da banda Gêiser. Firme em suas convicções, a banda consegue atrair um público do mais variado possível, de várias idades, parte disso por conta da valentia de suportar as pressões de modismos, e pela originalidade de suas canções.
Falar das canções da banda, aliás, é algo imprescindível. A banda apresenta um repertório cem por cento autoral, com letras e músicas marcantes. Não obstante, a banda acaba de estrear com o álbum “Desventuras”, um CD duplo recheado com vinte belas canções, algo inédito para uma estreia de banda.
E quem se deixa levar pela ideia de há nesse disco apenas um enfileiramento de músicas, vai se surpreender ao ouvir o disco e perceber a existência de uma incrível semântica entre as canções e o conceito do álbum. Isso sem falar da qualidade das composições e das músicas (muito bem tocadas pela banda), dos vinte petardos sonoros que preenchem o invólucro de tons vintage que embalam essa pequena obra de arte do Gêiser.
Musicalmente há uma forte inspiração do som britânico tanto de meados dos anos sessenta com a primeira Invasão Britânica, quanto ao New Brit Pop dos anos noventa, o que permite à banda uma variação melódica que enriquece ainda mais o já saboroso repertório. A veia sessentista, por exemplo, pode ser percebida em vários momentos, como em “Perfeito Equilíbrio”, mais uma dos muitos destaques do álbum, que chega a emular com maestria a banda americana “The Byrds”.
Dessa forma, a banda nos brinda com a deliciosa “Desejo Deserto”, primeiro single do disco, som ao piano que resume bem a proposta da banda. “Íntimo Segredo” é outro momento que exala bom gosto e dá provas do esmero da banda ao preparar o disco para antigos e novos fãs, sugerindo que muitos outros fãs virão.
Ao longo das vinte canções do álbum a banda consegue urdir uma boa leva de ritmos e sonoridades, apresentando, por exemplo, baladas como “Invenções”, “A Incerteza do Seu Amor” e a quase épica “Ruínas”, e levadas Pop como “Seus Passos Ainda São Seus”, “Coração no Exílio”, Além de Rocks como “Águas Turvas” e “Hasta La Vista”.
Com um álbum de estreia grandiloqüente como este, que efetivamente funciona e agrada, a banda Gêiser é uma promissora surpresa surgida em um momento em que a música clama por uma maior heterogeneidade, nós, é claro, agradecemos.
Falar das canções da banda, aliás, é algo imprescindível. A banda apresenta um repertório cem por cento autoral, com letras e músicas marcantes. Não obstante, a banda acaba de estrear com o álbum “Desventuras”, um CD duplo recheado com vinte belas canções, algo inédito para uma estreia de banda.
E quem se deixa levar pela ideia de há nesse disco apenas um enfileiramento de músicas, vai se surpreender ao ouvir o disco e perceber a existência de uma incrível semântica entre as canções e o conceito do álbum. Isso sem falar da qualidade das composições e das músicas (muito bem tocadas pela banda), dos vinte petardos sonoros que preenchem o invólucro de tons vintage que embalam essa pequena obra de arte do Gêiser.
Musicalmente há uma forte inspiração do som britânico tanto de meados dos anos sessenta com a primeira Invasão Britânica, quanto ao New Brit Pop dos anos noventa, o que permite à banda uma variação melódica que enriquece ainda mais o já saboroso repertório. A veia sessentista, por exemplo, pode ser percebida em vários momentos, como em “Perfeito Equilíbrio”, mais uma dos muitos destaques do álbum, que chega a emular com maestria a banda americana “The Byrds”.
Dessa forma, a banda nos brinda com a deliciosa “Desejo Deserto”, primeiro single do disco, som ao piano que resume bem a proposta da banda. “Íntimo Segredo” é outro momento que exala bom gosto e dá provas do esmero da banda ao preparar o disco para antigos e novos fãs, sugerindo que muitos outros fãs virão.
Ao longo das vinte canções do álbum a banda consegue urdir uma boa leva de ritmos e sonoridades, apresentando, por exemplo, baladas como “Invenções”, “A Incerteza do Seu Amor” e a quase épica “Ruínas”, e levadas Pop como “Seus Passos Ainda São Seus”, “Coração no Exílio”, Além de Rocks como “Águas Turvas” e “Hasta La Vista”.
Com um álbum de estreia grandiloqüente como este, que efetivamente funciona e agrada, a banda Gêiser é uma promissora surpresa surgida em um momento em que a música clama por uma maior heterogeneidade, nós, é claro, agradecemos.
Contatos
- Integrantes: Erik Figueiredo, Fábio Wolf, Lélo Oliveira, Marcos Gomes
Site: http://www.geiser.com.br/
MySpace: http://www.myspace.com/igeiser
Facebook: http://www.orkut.com.br/Community?cmm=111656345
Twitter: http://twitter.com/igeiser
E-Mail: [email protected]
Tels: (41) 9906-6934
Entrevista
GM: Ouvindo o som de vocês eu tive uma grata surpresa, percebi uma atmosfera britânica nas canções. A inspiração vem de lá mesmo?
Erik Figueiredo - Realmente. Temos influencia do som britânico. Gostamos de fazer rock com arranjos radiofônicos. Boa parte dos grupos que gostamos e ouvimos, são da Grã-Bretanha e nosso estilo de composição se assemelha muito ao deles.
GM: Quais são as bandas/artistas que o Geiser se inspira?
Erik Figueiredo - Artistas internacionais de várias décadas. Dentre eles, medalhões como os Beatles, Hollies, Beach Boys, Rolling Stones, Gary Glitter, Bee Gees, Eric Clapton, Elton John, etc... Outros mais atuais e também outros menos conhecidos. Enfim, são muitos. (Risos)
GM: Uma de minhas maiores curiosidades era saber se a banda conseguiria sustentar com boas canções um álbum duplo de estreia e de inéditas. Ao final da audição pude perceber que a banda não simplesmente enfileirou músicas, mas manteve a semântica do álbum, sem deixar cair o nível. Eu gostaria de saber como foi o processo de composição do álbum, e como a banda resolveu lançar o álbum duplo?
Erik Figueiredo - Nós estamos sempre compondo, independentemente de quando será lançada a música. Por isso temos uma boa quantidade de canções. Quando começamos a produzir o álbum, o repertório escolhido não caberia em um único disco, e não queríamos deixar nenhuma música de fora, então a sugestão de nosso produtor executivo, E. Filho, foi a de fazer um disco duplo.
GM: A ideia de trazer inéditas no single também é excelente, lembrou os lançamentos gringos.
Erik Figueiredo - Exatamente. Para os fãs se torna um atrativo a mais e fizemos isso com bastante carinho. É sempre ótimo trazer novas músicas ao público.
GM: Já que estamos falando em mídias, a banda tem planos de lançamentos em vinil? Sei que apesar de custoso, o formato tem tudo a ver com a banda, como cita a música Íntimo Segredo: “...a vitrola irá tocar uma velha melodia para juntos dançarmos...”
Erik Figueiredo - Com certeza quando tivermos oportunidade, lançaremos material em vinil. É um sonho antigo, pois cresci ouvindo os “bolachões”.
GM: Quais os impactos imediatos que o disco trouxe para a banda?
Erik Figueiredo - Contato com pessoas e países que jamais imaginávamos antes. Se por um lado a internet muitas vezes minimiza as vendas físicas, por outro possibilita romper fronteiras em um curto espaço de tempo.
GM: Com a boa quantidade de músicas com apelo radiofônico, a banda já pensou como vai trabalhar cada música do álbum?
Erik Figueiredo - Nossa intenção é ir apresentando aos poucos as nossas canções às pessoas, criando assim uma identidade cada vez maior delas conosco e de nós com elas.
GM: Acho “Desejo Deserto” uma canção fabulosa, a sonoridade lembra o BritPop do fim da década de noventa. Até que ponto esse som influencia a banda?
Erik Figueiredo - Primeiramente obrigado pelo comentário. Curtirmos muito o Britpop do fim da década de noventa. Esse som nos influencia de maneira natural, mas até o ponto em que não estejamos copiando ou imitando alguém.
GM: E no Brasil, quais as bandas/artistas preferidos da banda?
Erik Figueiredo - Agostinho dos Santos, Baden Powell, Tom Jobim e Jessé.
Fabio Wolf - Mutantes e Raul Seixas.
Lélo Oliveira - Roupa Nova, Blitz, Raul Seixas e toda a galera da jovem guarda.
Marcos Gomes - Titãs, LS Jack e Arnaldo Antunes.
GM: Quais os próximos planos da banda?
Erik Figueiredo - Divulgação. Fazer nossas músicas chegarem de uma maneira ou de outra (métodos tradicionais ou alternativos) a cada vez mais pessoas.
GM: Vão rolar clipes?
Erik Figueiredo - Vão sim. Já estava em nossos planos e tem bastante gente cobrando isso. Acho que chegou a hora. Vários clipes virão por aí.
GM: Desejando boa sorte a vocês o Galeria Musical agradece a entrevista e parabeniza novamente a banda pelo trabalho.
Erik Figueiredo - Em nome da banda Gêiser, eu agradeço muito e contem sempre conosco. Um forte abraço para todo o pessoal do Galeria Musical e também aos milhares de frequentadores do site.
Erik Figueiredo - Realmente. Temos influencia do som britânico. Gostamos de fazer rock com arranjos radiofônicos. Boa parte dos grupos que gostamos e ouvimos, são da Grã-Bretanha e nosso estilo de composição se assemelha muito ao deles.
GM: Quais são as bandas/artistas que o Geiser se inspira?
Erik Figueiredo - Artistas internacionais de várias décadas. Dentre eles, medalhões como os Beatles, Hollies, Beach Boys, Rolling Stones, Gary Glitter, Bee Gees, Eric Clapton, Elton John, etc... Outros mais atuais e também outros menos conhecidos. Enfim, são muitos. (Risos)
GM: Uma de minhas maiores curiosidades era saber se a banda conseguiria sustentar com boas canções um álbum duplo de estreia e de inéditas. Ao final da audição pude perceber que a banda não simplesmente enfileirou músicas, mas manteve a semântica do álbum, sem deixar cair o nível. Eu gostaria de saber como foi o processo de composição do álbum, e como a banda resolveu lançar o álbum duplo?
Erik Figueiredo - Nós estamos sempre compondo, independentemente de quando será lançada a música. Por isso temos uma boa quantidade de canções. Quando começamos a produzir o álbum, o repertório escolhido não caberia em um único disco, e não queríamos deixar nenhuma música de fora, então a sugestão de nosso produtor executivo, E. Filho, foi a de fazer um disco duplo.
GM: A ideia de trazer inéditas no single também é excelente, lembrou os lançamentos gringos.
Erik Figueiredo - Exatamente. Para os fãs se torna um atrativo a mais e fizemos isso com bastante carinho. É sempre ótimo trazer novas músicas ao público.
GM: Já que estamos falando em mídias, a banda tem planos de lançamentos em vinil? Sei que apesar de custoso, o formato tem tudo a ver com a banda, como cita a música Íntimo Segredo: “...a vitrola irá tocar uma velha melodia para juntos dançarmos...”
Erik Figueiredo - Com certeza quando tivermos oportunidade, lançaremos material em vinil. É um sonho antigo, pois cresci ouvindo os “bolachões”.
GM: Quais os impactos imediatos que o disco trouxe para a banda?
Erik Figueiredo - Contato com pessoas e países que jamais imaginávamos antes. Se por um lado a internet muitas vezes minimiza as vendas físicas, por outro possibilita romper fronteiras em um curto espaço de tempo.
GM: Com a boa quantidade de músicas com apelo radiofônico, a banda já pensou como vai trabalhar cada música do álbum?
Erik Figueiredo - Nossa intenção é ir apresentando aos poucos as nossas canções às pessoas, criando assim uma identidade cada vez maior delas conosco e de nós com elas.
GM: Acho “Desejo Deserto” uma canção fabulosa, a sonoridade lembra o BritPop do fim da década de noventa. Até que ponto esse som influencia a banda?
Erik Figueiredo - Primeiramente obrigado pelo comentário. Curtirmos muito o Britpop do fim da década de noventa. Esse som nos influencia de maneira natural, mas até o ponto em que não estejamos copiando ou imitando alguém.
GM: E no Brasil, quais as bandas/artistas preferidos da banda?
Erik Figueiredo - Agostinho dos Santos, Baden Powell, Tom Jobim e Jessé.
Fabio Wolf - Mutantes e Raul Seixas.
Lélo Oliveira - Roupa Nova, Blitz, Raul Seixas e toda a galera da jovem guarda.
Marcos Gomes - Titãs, LS Jack e Arnaldo Antunes.
GM: Quais os próximos planos da banda?
Erik Figueiredo - Divulgação. Fazer nossas músicas chegarem de uma maneira ou de outra (métodos tradicionais ou alternativos) a cada vez mais pessoas.
GM: Vão rolar clipes?
Erik Figueiredo - Vão sim. Já estava em nossos planos e tem bastante gente cobrando isso. Acho que chegou a hora. Vários clipes virão por aí.
GM: Desejando boa sorte a vocês o Galeria Musical agradece a entrevista e parabeniza novamente a banda pelo trabalho.
Erik Figueiredo - Em nome da banda Gêiser, eu agradeço muito e contem sempre conosco. Um forte abraço para todo o pessoal do Galeria Musical e também aos milhares de frequentadores do site.