Artista do Mês - 10/2010
BJACKPela terceira vez a nossa banda do mês é um grupo vindo do Rio Grande do Sul. Desta vez trouxemos aos nossos leitores o som da banda Bjack, oriunda da cidade de Santiago. A banda já acumula dez anos de carreira e, desde então, vem acumulando prêmios de melhor banda, tocando em rádio e TV, isso sem contar com a gravação, entre outros, de um DVD em comemoração aos 20 anos de Rock Gaúcho. A banda nos concedeu uma entrevista e liberou o novo EP para download. Então, preparem-se para conhecer a banda!
Conheça o Artista
- AINDA O MESMO
2010
Por Anderson Nascimento
Vindos da cidade de Santiago, Rio Grande do Sul, a banda BJACK já possui dez anos de estrada, apostando em um Rock com a bela e característica pegada gaúcha. Ao longo desses dez anos, a banda já acumula alguns belos feitos como aparições em Tv, vários prêmios, lançamento de do DVD “20 Anos de Rock Gaúcho”, onde eles relêem vinte canções clássicas do Rock de lá, além disso, a banda lançou em 2007 o álbum autoral “O Resto é Pó”, com boa repercussão da crítica especializada.
O grupo, atualmente formado por Boto Wesz, Marco Lopez, Denis Brauner e Zé Scheffer, vem agora com o EP “Ainda O Mesmo”, com três canções que representam a nova fase da banda, segundo eles mesmos, optando por um som mais rebuscado, fazendo uso de cordas e de sintetizadores usados nos anos 70 e 80.
As canções do novo EP já foram lançadas no álbum anterior, mas aqui mostram essa nova proposta da banda, que se encarrega de elevar o nível qualitativo das canções, tendência natural no caso de uma banda com dez anos de carreira e que almeja chegar o mais longe possível, ultrapassando as fronteiras do Rio Grande.
Falando em fronteiras, um fato curioso é o de a banda ter um fã clube, na cidade de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, mesmo estando “longe demais das capitais”, o que prova a força da internet e o conseqüente crescimento natural de uma banda, quando o trabalho que fazem é bom.
Esse novo momento da banda é mais bem representado pela canção “Recomeçar”, que em alguns momentos chega a roçar com a musicalidade feita pelos “Engenheiros do Hawaii” no disco “Várias Variáveis” de 1991, muito disso por conta do som dos sintetizadores que produzem uma bela cama sonora para uma letra empolgante e com enorme potencial para se tornar um hit instantâneo.
Já em “Bons Amigos”, a banda usa e abusa das cordas posicionando o trabalho da banda entre o que tem sido feito de mais de legal entre as bandas independentes.
“Desengano” tem uma requintada pegada roqueira, implementada dentro de uma estética moderna e pop, com as rédeas seguras para que a mesma não seja rotulada como apenas mais uma canção pop, o que se tem na verdade é mais uma riquíssima produção que catapulta a canção entre os momentos mais bacanas em toda a carreira da banda.
Ouvindo-se o disco anterior já conseguimos enxergar o belo potencial artístico da banda e vida própria em suas canções, mas agora com esse EP a evolução sugerida pela banda em suas entrevistas de divulgação do disco, perceptivelmente acontece, sugerindo a chegada de um grande trabalho pela frente.
O grupo, atualmente formado por Boto Wesz, Marco Lopez, Denis Brauner e Zé Scheffer, vem agora com o EP “Ainda O Mesmo”, com três canções que representam a nova fase da banda, segundo eles mesmos, optando por um som mais rebuscado, fazendo uso de cordas e de sintetizadores usados nos anos 70 e 80.
As canções do novo EP já foram lançadas no álbum anterior, mas aqui mostram essa nova proposta da banda, que se encarrega de elevar o nível qualitativo das canções, tendência natural no caso de uma banda com dez anos de carreira e que almeja chegar o mais longe possível, ultrapassando as fronteiras do Rio Grande.
Falando em fronteiras, um fato curioso é o de a banda ter um fã clube, na cidade de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, mesmo estando “longe demais das capitais”, o que prova a força da internet e o conseqüente crescimento natural de uma banda, quando o trabalho que fazem é bom.
Esse novo momento da banda é mais bem representado pela canção “Recomeçar”, que em alguns momentos chega a roçar com a musicalidade feita pelos “Engenheiros do Hawaii” no disco “Várias Variáveis” de 1991, muito disso por conta do som dos sintetizadores que produzem uma bela cama sonora para uma letra empolgante e com enorme potencial para se tornar um hit instantâneo.
Já em “Bons Amigos”, a banda usa e abusa das cordas posicionando o trabalho da banda entre o que tem sido feito de mais de legal entre as bandas independentes.
“Desengano” tem uma requintada pegada roqueira, implementada dentro de uma estética moderna e pop, com as rédeas seguras para que a mesma não seja rotulada como apenas mais uma canção pop, o que se tem na verdade é mais uma riquíssima produção que catapulta a canção entre os momentos mais bacanas em toda a carreira da banda.
Ouvindo-se o disco anterior já conseguimos enxergar o belo potencial artístico da banda e vida própria em suas canções, mas agora com esse EP a evolução sugerida pela banda em suas entrevistas de divulgação do disco, perceptivelmente acontece, sugerindo a chegada de um grande trabalho pela frente.
AINDA MAIS ROCK
2011
Por Anderson Nascimento
Como sugere o título do novo EP da banda gaúcha BJACK, “Ainda Mais Rock” é o resultado de um explícito amadurecimento construído ao longo de onze anos de carreira. Tal avanço musical não se limita ao instrumental, que cada vez mais se dirige para o Hard Rock, mas também na qualidade das novas composições.
A faixa de abertura “Meus Erros Foram Feitos Pra Você” é um bom exemplo disso, pois consegue urdir idéias que exploram os erros e acertos do amor, em uma composição originalíssima.
A banda também evoluiu em termos de melodia, e da construção harmônica de suas canções. Os refrões, por exemplo, estão mais redondos, algo realmente difícil de construir em se tratando de canções com o peso que a banda apresenta. Ainda nesse quesito, a banda também caprichou nos riffs de suas músicas, tornando ainda mais atraentes canções como “Alguém”, outra música de refrão marcante presente no EP.
O solo que abre “Não Sou Mais Quem Você Quer” consegue ser tão espetacular quanto a canção que, com sua letra caprichada, posiciona a música entre as melhores dessa nova safra da banda. Os versos “Elogios aos montes não me faltam, saber quais são sinceros é que é o problema...” mostram o quanto a banda estava inspirada ao criar esses novos petardos de seu repertório.
A multiplicidade de arranjos também faz a diferença nesse EP. Na já citada “Não Sou Mais Quem Você Quer”, a banda apresenta alguns efeitos bem bacanas, isso ocorre também na semi-balada “Deixa”, que, repleta de paradoxos, se embriaga na sonoridade Hard do início dos anos noventa.
A acelerada e pungente “Faça As Suas Escolhas” abre caminho para “Cansei”, canção forte, de pegada industrial, que sugere catárticas apresentações ao vivo, e encerram o EP com a sensação de “já!?”.
Com a qualidade desse segundo EP de sua carreira, é inevitável imaginar como será o segundo álbum “cheio” da banda BJACK. Além de tudo, é muito legal e gratificante acompanhar essa evolução no som do grupo e atestar o quão potente e inspirador é o som independente que está sendo feito no Brasil.
A faixa de abertura “Meus Erros Foram Feitos Pra Você” é um bom exemplo disso, pois consegue urdir idéias que exploram os erros e acertos do amor, em uma composição originalíssima.
A banda também evoluiu em termos de melodia, e da construção harmônica de suas canções. Os refrões, por exemplo, estão mais redondos, algo realmente difícil de construir em se tratando de canções com o peso que a banda apresenta. Ainda nesse quesito, a banda também caprichou nos riffs de suas músicas, tornando ainda mais atraentes canções como “Alguém”, outra música de refrão marcante presente no EP.
O solo que abre “Não Sou Mais Quem Você Quer” consegue ser tão espetacular quanto a canção que, com sua letra caprichada, posiciona a música entre as melhores dessa nova safra da banda. Os versos “Elogios aos montes não me faltam, saber quais são sinceros é que é o problema...” mostram o quanto a banda estava inspirada ao criar esses novos petardos de seu repertório.
A multiplicidade de arranjos também faz a diferença nesse EP. Na já citada “Não Sou Mais Quem Você Quer”, a banda apresenta alguns efeitos bem bacanas, isso ocorre também na semi-balada “Deixa”, que, repleta de paradoxos, se embriaga na sonoridade Hard do início dos anos noventa.
A acelerada e pungente “Faça As Suas Escolhas” abre caminho para “Cansei”, canção forte, de pegada industrial, que sugere catárticas apresentações ao vivo, e encerram o EP com a sensação de “já!?”.
Com a qualidade desse segundo EP de sua carreira, é inevitável imaginar como será o segundo álbum “cheio” da banda BJACK. Além de tudo, é muito legal e gratificante acompanhar essa evolução no som do grupo e atestar o quão potente e inspirador é o som independente que está sendo feito no Brasil.
ÚLTIMO DISCO
2017
Por Anderson Nascimento
A banda gaúcha Bjack surpreendeu a cena do Rock independente nacional ao divulgar no último no mês de julho o seu novo álbum e o fim de suas atividades. Com 18 anos de estrada e quatro discos na bagagem o grupo deixa um legado repleto de Rock e atitude.
O Rock “Entre o Céu e o Inferno” abre o disco como uma espécie de convite para o ouvinte mergulhar de cabeça no álbum. E a banda entrega exatamente o que sempre se esperou deles, ou seja, Rock forte e com identidade.
O disco está repleto de boas faixas como a indie “Palavras”, mas “Toca Fitas” é o tipo de canção que fará os fãs sentirem falta do grupo com o disco ainda tocando. A faixa alia de forma brilhante um riff certeiro com uma canção de melodia nostálgica.
A questionadora “Pecado” é outra faixa certeira, a canção tem um belo solo e um refrão de fácil absorção e, de acordo com a banda, a música é influência direta do som da banda “Rosa Tattooada”.
Um dos principais ingredientes para o ótimo resultado final do disco são as composições, quase sempre matadoras e reflexivas, como traduz perfeitamente “Nada Importa”. Outro aspecto que vale a pena destacar nesse disco é a sua sonoridade contemporânea e que aponta pra frente, não há muita reminiscência ao passado no disco, salvo a canção “Anos 90”, que homenageia a década do grunge.
Os vocais de Boto Wesz também estão enérgicos, como comprova “Diário de um Perdedor”, cover da banda argentina “Rata Branca”, e uma das melhores faixas do disco. Mas a erupção da voracidade e identidade roqueira do grupo se dá mesmo em “Porto Alegre”, faixa que conta com o músico Luciano Leães (Acústicos & Valvulados) que dá um show à parte no órgão Hammond.
A banda também abre espaço para canções antigas como “Apenas Mais Uma”, segunda composição do grupo, que nunca havia sido gravada, e “Inveja”, sobra do disco “Ainda Mais Rock” (2011), que ficou com a responsabilidade de fechar esta despedida digna de uma banda madura e que vai deixa saudades. Em clima de despedida, o grupo ainda incluiu como bônus-track a canção “Tantas Coisas”, da banda local Urban Chaos.
De acordo com o guitarrista da banda Marco Lopez, desde o início das gravações a banda já sabia que o álbum seria o derradeiro do grupo, mas as sessões correram tranquilamente, sem aquele clima de pesar, principalmente porque os integrantes queriam muito gravar este álbum.
Mesmo com o fim do grupo, os integrantes ainda planejam lançar no fim do ano uma versão comemorativa em vinil, esta seria a cereja do bolo servido para comemorar 18 anos de fidelidade ao Rock.
O Rock “Entre o Céu e o Inferno” abre o disco como uma espécie de convite para o ouvinte mergulhar de cabeça no álbum. E a banda entrega exatamente o que sempre se esperou deles, ou seja, Rock forte e com identidade.
O disco está repleto de boas faixas como a indie “Palavras”, mas “Toca Fitas” é o tipo de canção que fará os fãs sentirem falta do grupo com o disco ainda tocando. A faixa alia de forma brilhante um riff certeiro com uma canção de melodia nostálgica.
A questionadora “Pecado” é outra faixa certeira, a canção tem um belo solo e um refrão de fácil absorção e, de acordo com a banda, a música é influência direta do som da banda “Rosa Tattooada”.
Um dos principais ingredientes para o ótimo resultado final do disco são as composições, quase sempre matadoras e reflexivas, como traduz perfeitamente “Nada Importa”. Outro aspecto que vale a pena destacar nesse disco é a sua sonoridade contemporânea e que aponta pra frente, não há muita reminiscência ao passado no disco, salvo a canção “Anos 90”, que homenageia a década do grunge.
Os vocais de Boto Wesz também estão enérgicos, como comprova “Diário de um Perdedor”, cover da banda argentina “Rata Branca”, e uma das melhores faixas do disco. Mas a erupção da voracidade e identidade roqueira do grupo se dá mesmo em “Porto Alegre”, faixa que conta com o músico Luciano Leães (Acústicos & Valvulados) que dá um show à parte no órgão Hammond.
A banda também abre espaço para canções antigas como “Apenas Mais Uma”, segunda composição do grupo, que nunca havia sido gravada, e “Inveja”, sobra do disco “Ainda Mais Rock” (2011), que ficou com a responsabilidade de fechar esta despedida digna de uma banda madura e que vai deixa saudades. Em clima de despedida, o grupo ainda incluiu como bônus-track a canção “Tantas Coisas”, da banda local Urban Chaos.
De acordo com o guitarrista da banda Marco Lopez, desde o início das gravações a banda já sabia que o álbum seria o derradeiro do grupo, mas as sessões correram tranquilamente, sem aquele clima de pesar, principalmente porque os integrantes queriam muito gravar este álbum.
Mesmo com o fim do grupo, os integrantes ainda planejam lançar no fim do ano uma versão comemorativa em vinil, esta seria a cereja do bolo servido para comemorar 18 anos de fidelidade ao Rock.
Contatos
- Integrantes: Boto Wesz (vocal) e Marco Lopez (guitarra). Denis Brauner (baixo) e Zé Scheffer (bateria)
Site: http://www.bjack.com.br/
MySpace: http://www.myspace.com/oficialbjack
Facebook: http://www.orkut.com.br/Main#community.aspx?cmm=814252
Twitter: http://www.twitter.com/oficialbjack
E-Mail: [email protected]
Tels: (55)9617-6071 (55)9108-9964 (51)3037-7964
Entrevista
GM: Nesses dez anos de carreira qual evento é considerado como ponto alto da banda até agora?
Marco Lopez (guitarrista): Bom, ao meu ver todo e qualquer show/evento tem a sua importância, e pode ser considerado um ponto alto da banda dependendo do que você espera. Mas posso citar dois shows muito marcantes: o show de lançamento de nosso CD “O Resto É Pó” em 2007 na nossa cidade natal, Santiago/RS, onde conseguimos lotar o maior clube da cidade, com um público que iria prestigiar um show de rock com apenas músicas próprias. Outro show que marcou muito a banda foi a gravação do DVD, por ser um projeto bem trabalhado, além de estarmos "maduros" o suficiente para gravarmos um show nosso ao vivo.
Zé Scheffer (baterista): O ponto alto foi a gravação do DVD, por ser um trabalho independente que teve um resultado final tão bom.
Denis Brauner (baixista): O nosso DVD.
Boto Wesz (vocalista): Para mim não tem apenas um evento em especial... Tiveram vários que marcaram fases da banda! Os primeiros shows lotados... Escutar o primeiro cd pela primeira vez... O primeiro show lotado tocando ao vivo o primeiro cd! São momentos que jamais esquecerei.
GM: Particularmente, sou fã do Rock feito no Sul, e consigo perceber uma influência total desse estilo no som de vocês. Fora essa referência, existe algum tipo de som de outra localidade do país que chame a atenção da banda?
Marco Lopez (guitarrista): Dizem que o rock gaúcho tem a sua marca, e que ela é bem constante, até quando ao invés de usarmos "você" nas letras, usa-se bastante "tu" e "para ti". Eu acho muito tri o sotaque baiano ao cantar rock. Quando escutei Pitty pela primeira vez, curti muito a agressividade do som, mas com aquele "toquinho lento e arrastado do baiano" para cantar. Achei muito legal mesmo essa coisa de rock baiano. E pelo sabemos, muitos gostaram também, por isso que Pitty se tornou uma banda de mainstream.
Zé Scheffer (baterista): Por ser baterista tenho que escutar de tudo para sacar o que está rolando de novidades por aí.
Boto Wesz (vocalista): Eu, particularmente, sempre estou ligado na Internet para procurar bandas novas e até influências, por que não?! Mas além do som do sul eu gosto mesmo é de música BOA e de QUALIDADE indiferente do ritmo e indiferente do modismo. E sou muito verdadeiro nesse aspecto: se não é bom eu realmente vou dizer que não é bom! Eu faço isso dentro da minha banda, porque não vou fazer com os outros...
GM: Como rolou o lance com o fã clube no Rio?
Marco Lopez (guitarrista): Internet. Sem ela, bandas do século XX estariam perdidas. Recebemos um email, onde algumas gurias queriam montar um fã-clube nosso, e pediram autorização para que usassem o nome de "Recomeçar", que é uma de nossas músicas. Dali em diante, mais emails vieram com mil e uma perguntas, além de fotos. Até hoje mantemos um certo contato, porém não sei até que ponto isso se materializou fisicamente, tendo uma sede ou algo parecido.
Zé Scheffer (baterista): Bah, lembro que o pessoal aqui em Santa Maria/RS e região comentava que a Bjack tinha o fã clube e tal.
Denis Brauner (baixista): Rolou naturalmente, isso é só um reconhecimento do nosso trabalho.
Boto Wesz (vocalista): É esse lance da Internet... Tudo rolou através dela e muitas coisas boas ainda rolam através dela! E é legal ver pessoas de outros lugares se identificando com o nosso som, com o nosso estilo! Isso reflete diretamente no nosso modo de tocar, onde temos agora um motivo a mais para continuar: Satisfazer bons ouvidos...
GM: Foi difícil fazer a seleção de músicas para o DVD? O que foi levado em consideração, já que são muitas bandas e talentos no Rock Gaucho?
Marco Lopez (guitarrista): Foi muito difícil mesmo. Deixamos muitas boas bandas de fora e também foi difícil de escolher dentre as bandas, quais músicas tocar. Primeiro começamos escolhendo quem realmente nos influenciou de fato, com quem tivemos algum tipo de contato. Quando chegamos em uma lista de mais ou menos 25, 30 bandas, entramos em contato com todas explicando o projeto, pedindo autorização para a realização dele, e ainda convidando pelo menos um músico de cada banda para participar da gravação. Recebemos respostas e apoio da maioria das bandas, porém conseguir que eles tocassem estava muito difícil devido a própria agenda deles. Recebemos de cada um, email com a agenda, e com pedido de desculpas por não poder participar. Após, pegamos apenas as bandas que responderam e que também já autorizavam a realização do projeto. Depois de escolhidas as bandas, fizemos uma pesquisa bem intensa em saber dessas bandas qual música foi a que mais marcou a nossa geração, nossos amigos, nosso público, nossa região e também a banda em si, como sendo quase um sobrenome, tipo fala-se em Rosa Tattooada, logo vem "O Inferno Vai Ter Que Esperar...". Assim conseguimos aos poucos montar o show e começar os exaustivos ensaios.
Zé Scheffer (baterista): Muita coisa boa ficou de fora, mas o que marcou a trilha sonora na vida de muita gente e agitaria o público que estava no Theatro está no DVD. E deu certo! Tive a oportunidade de estar na platéia vendo a banda tocar e só após isso ingressei na banda. A emoção do público em cada música tocada foi algo único.
Boto Wesz (vocalista): Foi muito difícil! Até hoje a gente comenta se as músicas deveriam ser outras... Mas como o lance era tiro curto, as músicas foram decididas na primeira tentativa. Ninguém ficou pensando muito senão iriam dar muitas brigas e discussões, então foi decidido assim: saiu legal no ensaio é essa. Mas a gente escolheu as músicas relacionadas com as nossas influências e o nosso gosto pessoal... E não deu pra por todo mundo que a gente queria... Paciência... Fica para o próximo...
GM: A banda já tem CD, EP e DVD...quais são os próximos passos e planos da banda?
Marco Lopez (guitarrista): Estamos atualmente em fase de divulgação do DVD e do nosso EP, que prepara a chegada de um novo CD. Como fizemos o DVD mais para ajudar a divulgar a banda, não para vender, foi como um "obrigado" à todas as bandas gaúchas de rock que nos influenciaram, nós não estamos vendendo ele, e sim distribuindo gratuitamente na compra de nosso primeiro CD. Estamos completando 01 ano desse DVD e sabemos que ele tem a sua hora, que não podemos viver apenas disso. Nossos planos são a gravação de um novo CD, a ser lançado em 2011. Estamos em fase de pré-produção dele, estamos ainda acertando o repertório das novas músicas. Mas adianto que será um pouco mais pesado que o anterior, porém com algumas baladas. Deverá ter entre 12 e 14 faixas. O nome ainda é uma incógnita. Mas estamos trabalhando bastante para podermos lançar o novo CD em 2011, em Julho ou Agosto.
Zé Scheffer (baterista): Acho que uma banda nunca pode parar. Quando se tem um material desses, mesmo sendo uma banda independente, o desafio é gravar mais e mais, cada vez com melhor qualidade, mostrando a evolução do trabalho. Além da gravação de um novo CD, a gravação de um clipe seria mais um passo importante para alcançarmos os grandes centros do país.
Boto Wesz (vocalista): O próximo é um novo cd... Um lance novo com a nova cara da BJACK.
GM: A banda possui influência de Van Halen, Red Hot Chilli Peppers, Guns N' Roses e Audioslave. E no Brasil, quais são as bandas que formam as principais influências?
Marco Lopez (guitarrista): Todas as bandas de rock gaúcho. Com mais ênfase em Rosa Tattooada, Bixo da Seda, Taranatiriça e Cidadão Quem.
Zé Scheffer (baterista): Sempre fui fã do rock de Brasília. O Raimundos era a banda que eu mais curtia, pois conseguiu transformar uma ''salada de frutas'' em um som pesado, engraçado e com uma qualidade incrível. E o principal,não era modinha, era rock mesmo! Hoje em dia 99% das bandas que surgem se preocupam muito mais em qual roupa vão vestir ao invés de estudar e entender o que vão tocar na hora de subir no palco. O outro 1% tenta manter vivo o rock.
Denis Brauner (baixista): Além das bandas gaúchas, me influenciam Velhas Virgens, Titãs, Capital Inicial, Charlie Brown Jr., Legião Urbana e Raimundos.
Boto Wesz (vocalista): Eu gosto de muita coisa e no Brasil gosto de bandas que fazem um bom Rock indiferente de época... Tem coisas que me agradam mais. E depende muito do momento... Mas, ao contrário, sei exatamente o que não escutar.
GM: Como foi a recepção do DVD pelo público da banda?
Marco Lopez (guitarrista): Maravilhoso. Até porque eram músicas que já tocávamos. Na verdade começamos primeiro um projeto para tocar apenas covers de bandas de rock gaúcho. Montamos um show de até 5 horas. Começamos em 2008 a tocar em diversas casas noturnas e cidades do RS. O público começou a se identificar, pois queriam alguém tocando aqueles antigos clássicos, que estavam meio esquecidos. A gravação do DVD foi como se fechasse um ciclo. Após 01 ano tocando esse repertório e tendo uma ótima aceitação nos shows, pensamos em por que não terminar com chave de ouro esse projeto? Por que não gravar um DVD ao vivo com esse repertório? O resto está acontecendo agora. Cada lugar que levamos o show do DVD, nos recebe de braços abertos e o público já pergunta quando vamos voltar.
Zé Scheffer (baterista): Foi e têm sido até hoje muito boa. Quem assiste uma vez quer assistir de novo, e principalmente, quer ver a banda ao vivo. Isso aumenta nossa responsabilidade na hora dos shows, e nos faz crescer como músicos.
Denis Brauner (baixista): Acho que a recepção foi muito boa. Nosso público não imaginava que iria ficar tão bom.
Boto Wesz (vocalista): Foi ótima, pois todos queriam ver isso da banda. Foi uma experiência muito agradável para nós e para o nosso público!
GM: Os artistas homenageados chegaram a ouvir as versões de vocês?
Marco Lopez (guitarrista): Acredito que sim, pois mandamos os links de suas músicas, após o DVD estar pronto. Alguns mostrei pessoalmente devido a minha convivência com eles em Porto Alegre. Sou acadêmico do curso de Formação de Produtores e Músicos de Rock, da Unisinos, e alguns deles são meus professores e orientadores de trabalho, como o caso do Frank Jorge e o Alemão (Graforréia Xilarmônica), o Barea (Rosa Tattooada), o Charles Di Pinto (produtor de alguns discos da Bidê Ou Balde), entre outros "carinhas da cena rock porto-alegrense". Morar em Porto Alegre faz com que você se encontre sempre com algumas lendas do cenário musical.
Zé Scheffer (baterista): Foi feito o convite pra que cada um prestigiasse e muitos deles responderam, como pode ser visto no nosso site. Espero que tenham gostado.
Boto Wesz (vocalista): Sim, e todos comentaram de uma forma muito agradável, dizendo que nós não estávamos só homenageando eles, mas recuperando essa cultura do Rock Gaúcho.
GM: O novo EP é uma prévia do que vem por aí no próximo álbum cheio?
Marco Lopez (guitarrista): Sim, é a nova cara da banda. Ainda com peso, porém com alguns sintetizadores usados nos anos 70, 80. Resgatamos algumas coisas do rock internacional das antigas. Baladas com orquestração também farão parte do novo conceito do álbum.
Zé Scheffer (baterista): Sim, o novo EP já mostra a evolução musical da Bjack. Foi uma idéia do Marco, mexer em alguns sons antigos, dando uma nova cara, e teve um resultado excepcional. As músicas ficaram mais ''encorpadas'' e já temos uma noção do que fazer no próximo CD para que fique melhor em relação ao primeiro.
Boto Wesz (vocalista): Com certeza! Traremos exatamente toda essa bagagem das músicas novas e colocaremos no nosso próximo cd o que já utilizamos em nossos shows!
GM: A banda já está pensando no próximo álbum?
Marco Lopez (guitarrista): Entre um show e outro, estamos trabalhando nele. Queremos fazer tudo com calma. Não queremos cometer os mesmos erros que cometemos com o disco anterior. Resenhas críticas sobre o disco é o maior feedback que uma banda pode ter quando se pensa em trabalhar um disco.
Zé Scheffer (baterista): Estamos sim. Tudo que tem sido experimentado nos shows pode ser aproveitado no CD e o estudo tem sido constante. As músicas novas tem surgido e junto com elas muitas idéias. Tudo é um processo, um passo de cada vez até o dia em que o CD vai estar pronto. Pra mim será um momento especial poder participar de mais um momento importante na história da banda.
Boto Wesz (vocalista): Ele já está praticamente pronto... Temos algumas músicas a melhorar, mas o álbum em si está todo pensado e montado! Desta vez quando formos para o estúdio vamos ter a certeza do que iremos gravar.
GM: O Galeria Musical parabeniza a banda pelo trabalho e deseja muita sorte e sucesso para a banda!
Marco Lopez (guitarrista): Nós que agradecemos toda a atenção para com a banda, e nos sentimos honrados em poder contar para todos que acessam o site, um pouquinho da nossa história, do nosso dia-a-a.
Zé Scheffer (baterista): Nós ficamos agradecidos pela oportunidade, grande abraço a todos e curtam as novidades da banda através do site e procurem, adicionem nossos perfis no Orkut, Facebook e Twitter.
Denis Brauner (baixista): A Bjack agradece.
Marco Lopez (guitarrista): Bom, ao meu ver todo e qualquer show/evento tem a sua importância, e pode ser considerado um ponto alto da banda dependendo do que você espera. Mas posso citar dois shows muito marcantes: o show de lançamento de nosso CD “O Resto É Pó” em 2007 na nossa cidade natal, Santiago/RS, onde conseguimos lotar o maior clube da cidade, com um público que iria prestigiar um show de rock com apenas músicas próprias. Outro show que marcou muito a banda foi a gravação do DVD, por ser um projeto bem trabalhado, além de estarmos "maduros" o suficiente para gravarmos um show nosso ao vivo.
Zé Scheffer (baterista): O ponto alto foi a gravação do DVD, por ser um trabalho independente que teve um resultado final tão bom.
Denis Brauner (baixista): O nosso DVD.
Boto Wesz (vocalista): Para mim não tem apenas um evento em especial... Tiveram vários que marcaram fases da banda! Os primeiros shows lotados... Escutar o primeiro cd pela primeira vez... O primeiro show lotado tocando ao vivo o primeiro cd! São momentos que jamais esquecerei.
GM: Particularmente, sou fã do Rock feito no Sul, e consigo perceber uma influência total desse estilo no som de vocês. Fora essa referência, existe algum tipo de som de outra localidade do país que chame a atenção da banda?
Marco Lopez (guitarrista): Dizem que o rock gaúcho tem a sua marca, e que ela é bem constante, até quando ao invés de usarmos "você" nas letras, usa-se bastante "tu" e "para ti". Eu acho muito tri o sotaque baiano ao cantar rock. Quando escutei Pitty pela primeira vez, curti muito a agressividade do som, mas com aquele "toquinho lento e arrastado do baiano" para cantar. Achei muito legal mesmo essa coisa de rock baiano. E pelo sabemos, muitos gostaram também, por isso que Pitty se tornou uma banda de mainstream.
Zé Scheffer (baterista): Por ser baterista tenho que escutar de tudo para sacar o que está rolando de novidades por aí.
Boto Wesz (vocalista): Eu, particularmente, sempre estou ligado na Internet para procurar bandas novas e até influências, por que não?! Mas além do som do sul eu gosto mesmo é de música BOA e de QUALIDADE indiferente do ritmo e indiferente do modismo. E sou muito verdadeiro nesse aspecto: se não é bom eu realmente vou dizer que não é bom! Eu faço isso dentro da minha banda, porque não vou fazer com os outros...
GM: Como rolou o lance com o fã clube no Rio?
Marco Lopez (guitarrista): Internet. Sem ela, bandas do século XX estariam perdidas. Recebemos um email, onde algumas gurias queriam montar um fã-clube nosso, e pediram autorização para que usassem o nome de "Recomeçar", que é uma de nossas músicas. Dali em diante, mais emails vieram com mil e uma perguntas, além de fotos. Até hoje mantemos um certo contato, porém não sei até que ponto isso se materializou fisicamente, tendo uma sede ou algo parecido.
Zé Scheffer (baterista): Bah, lembro que o pessoal aqui em Santa Maria/RS e região comentava que a Bjack tinha o fã clube e tal.
Denis Brauner (baixista): Rolou naturalmente, isso é só um reconhecimento do nosso trabalho.
Boto Wesz (vocalista): É esse lance da Internet... Tudo rolou através dela e muitas coisas boas ainda rolam através dela! E é legal ver pessoas de outros lugares se identificando com o nosso som, com o nosso estilo! Isso reflete diretamente no nosso modo de tocar, onde temos agora um motivo a mais para continuar: Satisfazer bons ouvidos...
GM: Foi difícil fazer a seleção de músicas para o DVD? O que foi levado em consideração, já que são muitas bandas e talentos no Rock Gaucho?
Marco Lopez (guitarrista): Foi muito difícil mesmo. Deixamos muitas boas bandas de fora e também foi difícil de escolher dentre as bandas, quais músicas tocar. Primeiro começamos escolhendo quem realmente nos influenciou de fato, com quem tivemos algum tipo de contato. Quando chegamos em uma lista de mais ou menos 25, 30 bandas, entramos em contato com todas explicando o projeto, pedindo autorização para a realização dele, e ainda convidando pelo menos um músico de cada banda para participar da gravação. Recebemos respostas e apoio da maioria das bandas, porém conseguir que eles tocassem estava muito difícil devido a própria agenda deles. Recebemos de cada um, email com a agenda, e com pedido de desculpas por não poder participar. Após, pegamos apenas as bandas que responderam e que também já autorizavam a realização do projeto. Depois de escolhidas as bandas, fizemos uma pesquisa bem intensa em saber dessas bandas qual música foi a que mais marcou a nossa geração, nossos amigos, nosso público, nossa região e também a banda em si, como sendo quase um sobrenome, tipo fala-se em Rosa Tattooada, logo vem "O Inferno Vai Ter Que Esperar...". Assim conseguimos aos poucos montar o show e começar os exaustivos ensaios.
Zé Scheffer (baterista): Muita coisa boa ficou de fora, mas o que marcou a trilha sonora na vida de muita gente e agitaria o público que estava no Theatro está no DVD. E deu certo! Tive a oportunidade de estar na platéia vendo a banda tocar e só após isso ingressei na banda. A emoção do público em cada música tocada foi algo único.
Boto Wesz (vocalista): Foi muito difícil! Até hoje a gente comenta se as músicas deveriam ser outras... Mas como o lance era tiro curto, as músicas foram decididas na primeira tentativa. Ninguém ficou pensando muito senão iriam dar muitas brigas e discussões, então foi decidido assim: saiu legal no ensaio é essa. Mas a gente escolheu as músicas relacionadas com as nossas influências e o nosso gosto pessoal... E não deu pra por todo mundo que a gente queria... Paciência... Fica para o próximo...
GM: A banda já tem CD, EP e DVD...quais são os próximos passos e planos da banda?
Marco Lopez (guitarrista): Estamos atualmente em fase de divulgação do DVD e do nosso EP, que prepara a chegada de um novo CD. Como fizemos o DVD mais para ajudar a divulgar a banda, não para vender, foi como um "obrigado" à todas as bandas gaúchas de rock que nos influenciaram, nós não estamos vendendo ele, e sim distribuindo gratuitamente na compra de nosso primeiro CD. Estamos completando 01 ano desse DVD e sabemos que ele tem a sua hora, que não podemos viver apenas disso. Nossos planos são a gravação de um novo CD, a ser lançado em 2011. Estamos em fase de pré-produção dele, estamos ainda acertando o repertório das novas músicas. Mas adianto que será um pouco mais pesado que o anterior, porém com algumas baladas. Deverá ter entre 12 e 14 faixas. O nome ainda é uma incógnita. Mas estamos trabalhando bastante para podermos lançar o novo CD em 2011, em Julho ou Agosto.
Zé Scheffer (baterista): Acho que uma banda nunca pode parar. Quando se tem um material desses, mesmo sendo uma banda independente, o desafio é gravar mais e mais, cada vez com melhor qualidade, mostrando a evolução do trabalho. Além da gravação de um novo CD, a gravação de um clipe seria mais um passo importante para alcançarmos os grandes centros do país.
Boto Wesz (vocalista): O próximo é um novo cd... Um lance novo com a nova cara da BJACK.
GM: A banda possui influência de Van Halen, Red Hot Chilli Peppers, Guns N' Roses e Audioslave. E no Brasil, quais são as bandas que formam as principais influências?
Marco Lopez (guitarrista): Todas as bandas de rock gaúcho. Com mais ênfase em Rosa Tattooada, Bixo da Seda, Taranatiriça e Cidadão Quem.
Zé Scheffer (baterista): Sempre fui fã do rock de Brasília. O Raimundos era a banda que eu mais curtia, pois conseguiu transformar uma ''salada de frutas'' em um som pesado, engraçado e com uma qualidade incrível. E o principal,não era modinha, era rock mesmo! Hoje em dia 99% das bandas que surgem se preocupam muito mais em qual roupa vão vestir ao invés de estudar e entender o que vão tocar na hora de subir no palco. O outro 1% tenta manter vivo o rock.
Denis Brauner (baixista): Além das bandas gaúchas, me influenciam Velhas Virgens, Titãs, Capital Inicial, Charlie Brown Jr., Legião Urbana e Raimundos.
Boto Wesz (vocalista): Eu gosto de muita coisa e no Brasil gosto de bandas que fazem um bom Rock indiferente de época... Tem coisas que me agradam mais. E depende muito do momento... Mas, ao contrário, sei exatamente o que não escutar.
GM: Como foi a recepção do DVD pelo público da banda?
Marco Lopez (guitarrista): Maravilhoso. Até porque eram músicas que já tocávamos. Na verdade começamos primeiro um projeto para tocar apenas covers de bandas de rock gaúcho. Montamos um show de até 5 horas. Começamos em 2008 a tocar em diversas casas noturnas e cidades do RS. O público começou a se identificar, pois queriam alguém tocando aqueles antigos clássicos, que estavam meio esquecidos. A gravação do DVD foi como se fechasse um ciclo. Após 01 ano tocando esse repertório e tendo uma ótima aceitação nos shows, pensamos em por que não terminar com chave de ouro esse projeto? Por que não gravar um DVD ao vivo com esse repertório? O resto está acontecendo agora. Cada lugar que levamos o show do DVD, nos recebe de braços abertos e o público já pergunta quando vamos voltar.
Zé Scheffer (baterista): Foi e têm sido até hoje muito boa. Quem assiste uma vez quer assistir de novo, e principalmente, quer ver a banda ao vivo. Isso aumenta nossa responsabilidade na hora dos shows, e nos faz crescer como músicos.
Denis Brauner (baixista): Acho que a recepção foi muito boa. Nosso público não imaginava que iria ficar tão bom.
Boto Wesz (vocalista): Foi ótima, pois todos queriam ver isso da banda. Foi uma experiência muito agradável para nós e para o nosso público!
GM: Os artistas homenageados chegaram a ouvir as versões de vocês?
Marco Lopez (guitarrista): Acredito que sim, pois mandamos os links de suas músicas, após o DVD estar pronto. Alguns mostrei pessoalmente devido a minha convivência com eles em Porto Alegre. Sou acadêmico do curso de Formação de Produtores e Músicos de Rock, da Unisinos, e alguns deles são meus professores e orientadores de trabalho, como o caso do Frank Jorge e o Alemão (Graforréia Xilarmônica), o Barea (Rosa Tattooada), o Charles Di Pinto (produtor de alguns discos da Bidê Ou Balde), entre outros "carinhas da cena rock porto-alegrense". Morar em Porto Alegre faz com que você se encontre sempre com algumas lendas do cenário musical.
Zé Scheffer (baterista): Foi feito o convite pra que cada um prestigiasse e muitos deles responderam, como pode ser visto no nosso site. Espero que tenham gostado.
Boto Wesz (vocalista): Sim, e todos comentaram de uma forma muito agradável, dizendo que nós não estávamos só homenageando eles, mas recuperando essa cultura do Rock Gaúcho.
GM: O novo EP é uma prévia do que vem por aí no próximo álbum cheio?
Marco Lopez (guitarrista): Sim, é a nova cara da banda. Ainda com peso, porém com alguns sintetizadores usados nos anos 70, 80. Resgatamos algumas coisas do rock internacional das antigas. Baladas com orquestração também farão parte do novo conceito do álbum.
Zé Scheffer (baterista): Sim, o novo EP já mostra a evolução musical da Bjack. Foi uma idéia do Marco, mexer em alguns sons antigos, dando uma nova cara, e teve um resultado excepcional. As músicas ficaram mais ''encorpadas'' e já temos uma noção do que fazer no próximo CD para que fique melhor em relação ao primeiro.
Boto Wesz (vocalista): Com certeza! Traremos exatamente toda essa bagagem das músicas novas e colocaremos no nosso próximo cd o que já utilizamos em nossos shows!
GM: A banda já está pensando no próximo álbum?
Marco Lopez (guitarrista): Entre um show e outro, estamos trabalhando nele. Queremos fazer tudo com calma. Não queremos cometer os mesmos erros que cometemos com o disco anterior. Resenhas críticas sobre o disco é o maior feedback que uma banda pode ter quando se pensa em trabalhar um disco.
Zé Scheffer (baterista): Estamos sim. Tudo que tem sido experimentado nos shows pode ser aproveitado no CD e o estudo tem sido constante. As músicas novas tem surgido e junto com elas muitas idéias. Tudo é um processo, um passo de cada vez até o dia em que o CD vai estar pronto. Pra mim será um momento especial poder participar de mais um momento importante na história da banda.
Boto Wesz (vocalista): Ele já está praticamente pronto... Temos algumas músicas a melhorar, mas o álbum em si está todo pensado e montado! Desta vez quando formos para o estúdio vamos ter a certeza do que iremos gravar.
GM: O Galeria Musical parabeniza a banda pelo trabalho e deseja muita sorte e sucesso para a banda!
Marco Lopez (guitarrista): Nós que agradecemos toda a atenção para com a banda, e nos sentimos honrados em poder contar para todos que acessam o site, um pouquinho da nossa história, do nosso dia-a-a.
Zé Scheffer (baterista): Nós ficamos agradecidos pela oportunidade, grande abraço a todos e curtam as novidades da banda através do site e procurem, adicionem nossos perfis no Orkut, Facebook e Twitter.
Denis Brauner (baixista): A Bjack agradece.